Vontade de prosear, sô!
O dia foi cheio, minha cabeça tá cheia de minhocas (boas), não se preocupem, tô exausta e feliz!
Nada como um injeção de ânimo para rosear um pouco a vida, né? Ai, ai!
Tô assim suspirando o dia todo porque ontem, encontrei um moço que balançou meu coreto. Pode? Não dava um tostão furado por ele... e ainda tenho dúvidas, se darei.
O caso é que resolvi encarar a possibilidade de dar e só isso já serviu para tornar a vida mais rosa, entende?
Mas, como diz o seo Arnaldo, "é o pensativo que acaba com a pessoa".
Já deu para notar que não foi nada avassalador, mas já causou estragos. Sabe quando te pega no contrapé???! Pois é assim que tá rolando.
Logo, logo saberemos se é namoro ou amizade ou carência ou delírio ou ...
Ai, ai, ai.
Inté!
quarta-feira, 16 de abril de 2008
À QUATRO MÃOS...
Escuta essa!
"Caraca! Hoje aconteceu o que eu temia. Tive que enfrentar o trânsito infernal de Sampa. Ossos do ofício!
O destino foi Guarulhos, 14h00, visitar a obra da prima que casa daqui um mês e quer casa.
Portanto, compromisso inadiável mesmo. Os contratempos da obra serão um capítulo à parte.
O retorno se deu às 17hs, por rota alternativa, pois, na ida, a Marginal já indicava a situação sinistra na volta. Aproveitando a ocasião temida, optei por enfiar o pé na jaca e resolver uma parada pessoal.
Graças à inspiração divina, depois de uma hora para ir do Campo de Marte ao Anhangabaú (para quem não conhece, um percurso de aproximadamente 5 km), vazei pela 09 de Julho para pegar o Minhocão, segundo indicação do meu irmão "GPS Ronison". Bingo, estava lotado, mas andava!
A parada valia a pena, portanto meu nível de stress tava dominado. Tão dominado que o cara do carro ao lado abaixa o vidro (insufilmado) e resolve me dizer que eu tenho um rosto lindo e que queria meu telefone.
Gentem! Vocês têm noção do que é isso depois de quase 2 horas no trânsito, sem poder ligar o ar condicionado por estar febril de resfriado e com a gasolina na reserva????!!!!!
Agradeci e não acreditei que aquele almofadinha na Mercedez preta tava dando mole pra mim. Claro! Ele insistiu (não se esqueça que eu continuava no engarrafamento) e eu comecei então a dizer o número do meu telefone, mas não tinha como ele anotar...Homens! Sempre acham uma solução direta. Pediu para o carona dele me passar um cartão e ainda conferiu comigo se o nome do cartão era o dele!
O trânsito andou, ele seguiu e o carro de trás, já buzinando impaciente, aparece do meu lado. A visão: um hastafari no carona, um MC na direção e um Pai João no banco de trás da Quantum baleada! (Sem insufilm, com os vidros abertos e todos os caras com os braços pra fora) Dei um sorriso camarada e seguimos todos no mar de luzes vermelhas e uma amarela no meu painel.
Mulheres! Sempre acham que vai dar para chegar.
No próximo farol, o MC da Quantum pede para eu abrir o vidro e pergunta se eu não quero o cartão dele também. Quando pergunto o que ele faz, diz que é serralheiro, mas que faz outras coisas também. Amarelei com tanta objetividade!
Segui adiante. Consegui a parada e um posto de gasolina para abastecer. Ufa!
Volta e meia para casa, pensando no happy hour de sexta como antídoto para o stress, afinal já são 19h20 e o congestionamento no Minhocão continua. Meu GPS indica que é melhor aproveitar e conferir o número do cartão. Ligo para dizer o meu telefone e marcamos um encontro para semana que vem.
Sinal que terei mais trânsito pela frente, né?
Sílvia Tabarelli
a r q u i t e t a que mora em Sampa há 26 anos, mas não desiste de imaginar que está no paraíso.
PS: Não posso terminar sem registrar que Deus existe e, segundo uma amiga "linda, divina maravilhosa, perfeita e melhor tia", é pintudo, tem barriga de gominhos e cabelos longos. Um gato!"
"Caraca! Hoje aconteceu o que eu temia. Tive que enfrentar o trânsito infernal de Sampa. Ossos do ofício!
O destino foi Guarulhos, 14h00, visitar a obra da prima que casa daqui um mês e quer casa.
Portanto, compromisso inadiável mesmo. Os contratempos da obra serão um capítulo à parte.
O retorno se deu às 17hs, por rota alternativa, pois, na ida, a Marginal já indicava a situação sinistra na volta. Aproveitando a ocasião temida, optei por enfiar o pé na jaca e resolver uma parada pessoal.
Graças à inspiração divina, depois de uma hora para ir do Campo de Marte ao Anhangabaú (para quem não conhece, um percurso de aproximadamente 5 km), vazei pela 09 de Julho para pegar o Minhocão, segundo indicação do meu irmão "GPS Ronison". Bingo, estava lotado, mas andava!
A parada valia a pena, portanto meu nível de stress tava dominado. Tão dominado que o cara do carro ao lado abaixa o vidro (insufilmado) e resolve me dizer que eu tenho um rosto lindo e que queria meu telefone.
Gentem! Vocês têm noção do que é isso depois de quase 2 horas no trânsito, sem poder ligar o ar condicionado por estar febril de resfriado e com a gasolina na reserva????!!!!!
Agradeci e não acreditei que aquele almofadinha na Mercedez preta tava dando mole pra mim. Claro! Ele insistiu (não se esqueça que eu continuava no engarrafamento) e eu comecei então a dizer o número do meu telefone, mas não tinha como ele anotar...Homens! Sempre acham uma solução direta. Pediu para o carona dele me passar um cartão e ainda conferiu comigo se o nome do cartão era o dele!
O trânsito andou, ele seguiu e o carro de trás, já buzinando impaciente, aparece do meu lado. A visão: um hastafari no carona, um MC na direção e um Pai João no banco de trás da Quantum baleada! (Sem insufilm, com os vidros abertos e todos os caras com os braços pra fora) Dei um sorriso camarada e seguimos todos no mar de luzes vermelhas e uma amarela no meu painel.
Mulheres! Sempre acham que vai dar para chegar.
No próximo farol, o MC da Quantum pede para eu abrir o vidro e pergunta se eu não quero o cartão dele também. Quando pergunto o que ele faz, diz que é serralheiro, mas que faz outras coisas também. Amarelei com tanta objetividade!
Segui adiante. Consegui a parada e um posto de gasolina para abastecer. Ufa!
Volta e meia para casa, pensando no happy hour de sexta como antídoto para o stress, afinal já são 19h20 e o congestionamento no Minhocão continua. Meu GPS indica que é melhor aproveitar e conferir o número do cartão. Ligo para dizer o meu telefone e marcamos um encontro para semana que vem.
Sinal que terei mais trânsito pela frente, né?
Sílvia Tabarelli
a r q u i t e t a que mora em Sampa há 26 anos, mas não desiste de imaginar que está no paraíso.
PS: Não posso terminar sem registrar que Deus existe e, segundo uma amiga "linda, divina maravilhosa, perfeita e melhor tia", é pintudo, tem barriga de gominhos e cabelos longos. Um gato!"
terça-feira, 15 de abril de 2008
ADORARIA TER ESCRITO!!!!!!!!
São Paulo, sábado, 12 de abril de 2008
DRAUZIO VARELLA (FolhaSP)
A preguiça humana
Se você é daqueles que esperam a visita da disposição física para fazer exercícios, desista
MAL DESEMBARQUEI no aeroporto Santos Dumont, dei de cara com uma jibóia contorcida que avançava em passo de procissão. Era uma fila longa e grossa constituída por mulheres com trajes formais e homens de terno escuro, ejetados pelos aviões que aterrissavam no primeiro horário da manhã.Usuário contumaz da ponte aérea que liga São Paulo ao Rio, jamais havia me deparado com aquela aglomeração ordeira.Assim que a jibóia fez a curva, saí de lado para enxergar a origem do congestionamento. Não pude acreditar: a fila desembocava na boca da escada rolante. Ao lado dela, a escada comum, deserta como o Saara.Imaginei que houvesse alguma razão para tanta espera, quem sabe a escada mecânica estivesse obstruída; mas, como não percebi nenhum obstáculo, caminhei em direção a ela. Não fosse a companhia de um rapaz de mochila nas costas, dois degraus à minha frente, eu teria descido no desamparo.Se ainda fosse para subir a escada rolante, o esforço maior e a transpiração àquela hora da manhã talvez justificassem a falta de iniciativa. Os enfileirados, no entanto, berrando em seus celulares, em pleno vigor da atividade profissional, recusavam-se a movimentar as pernas mesmo para descer.Se perguntássemos para aquele povo se a vida sedentária faz bem à saúde, todos responderiam que não. Pessoas instruídas estão cansadas de ler a respeito dos benefícios que a atividade física traz para o corpo humano: melhora as condições cardiorrespiratórias, reduz o risco de doenças cardiovasculares, reumatismo, diabetes, hipertensão arterial, câncer, degenerações neurológicas etc.Por que, então, preferem aguardar pacientemente a descer um lance de degraus às custas das próprias pernas?Por uma razão simples: o exercício físico vai contra a natureza humana. Que outra explicação existiria para o fato de o sedentarismo ser praticamente universal entre os que conseguem ganhar a vida no conforto das cadeiras?A preguiça para movimentar o esqueleto não é privilégio de nossa espécie: nenhum animal adulto gasta energia à toa. No zoológico, leitor, você jamais encontrará uma onça dando um pique aeróbico, um gorila levantando peso, uma girafa galopando para melhorar a forma física. A escassez milenar de alimentos na natureza fez com que os animais adotassem a estratégia de reduzir o desperdício energético ao mínimo.A necessidade de poupar energia moldou o metabolismo de nossa espécie de maneira tal que toda caloria ingerida em excesso será armazenada sob a forma de gordura, defesa do organismo para enfrentar as agruras dos dias de jejuns prolongados que porventura possam ocorrer.Por causa dessas limitações biológicas, se você é daquelas pessoas que esperam a visita da disposição física para começar a fazer exercícios com regularidade, desista. Ela jamais virá. Disposição para sair da cama todos os dias, calçar o tênis e andar até o suor escorrer pelo rosto nenhum mortal tem.Encare a atividade física com disciplina militar ou esqueça-se dela. Na base do "quando der, eu faço", nunca dará.Falo por experiência própria. Sou corredor de distâncias longas há muitos anos. Às seis da manhã, chego no parque, abro a porta do carro e saio correndo. Não faço alongamento antes, como deveria, porque, se ficar parado, esticando os músculos, volto para a cama. Durante todo o percurso do primeiro quilômetro, meu cérebro é refém de um pensamento recorrente: não há o que justifique um homem passar por esse suplício.Daí em diante, as endorfinas liberadas na corrente sangüínea tornam o sofrimento mais suportável. Mas o exercício só fica bom, de fato, quando termina. Que sensação de paz e tranqüilidade! Que prazer traz a certeza de que posso passar o resto do dia sentado, sem o menor sentimento de culpa.Se eu perguntasse às pessoas daquela fila por que razão levam vidas sedentárias, todas apresentariam justificativas convincentes: excesso de trabalho, filhos que precisam ir para a escola, obrigações familiares, trânsito, falta de dinheiro, violência urbana.No passado, diante desses argumentos, eu ficava condoído e me calava. Os anos de profissão mudaram minha atitude, entretanto: escuto as explicações em silêncio, mas não me comovo com elas. O coração vira uma pedra de gelo. No final, quando meu interlocutor pergunta como poderia encontrar tempo para a atividade física regular, respondo:"Isso é problema seu."
Se você é daqueles que esperam a visita da disposição física para fazer exercícios, desista
MAL DESEMBARQUEI no aeroporto Santos Dumont, dei de cara com uma jibóia contorcida que avançava em passo de procissão. Era uma fila longa e grossa constituída por mulheres com trajes formais e homens de terno escuro, ejetados pelos aviões que aterrissavam no primeiro horário da manhã.Usuário contumaz da ponte aérea que liga São Paulo ao Rio, jamais havia me deparado com aquela aglomeração ordeira.Assim que a jibóia fez a curva, saí de lado para enxergar a origem do congestionamento. Não pude acreditar: a fila desembocava na boca da escada rolante. Ao lado dela, a escada comum, deserta como o Saara.Imaginei que houvesse alguma razão para tanta espera, quem sabe a escada mecânica estivesse obstruída; mas, como não percebi nenhum obstáculo, caminhei em direção a ela. Não fosse a companhia de um rapaz de mochila nas costas, dois degraus à minha frente, eu teria descido no desamparo.Se ainda fosse para subir a escada rolante, o esforço maior e a transpiração àquela hora da manhã talvez justificassem a falta de iniciativa. Os enfileirados, no entanto, berrando em seus celulares, em pleno vigor da atividade profissional, recusavam-se a movimentar as pernas mesmo para descer.Se perguntássemos para aquele povo se a vida sedentária faz bem à saúde, todos responderiam que não. Pessoas instruídas estão cansadas de ler a respeito dos benefícios que a atividade física traz para o corpo humano: melhora as condições cardiorrespiratórias, reduz o risco de doenças cardiovasculares, reumatismo, diabetes, hipertensão arterial, câncer, degenerações neurológicas etc.Por que, então, preferem aguardar pacientemente a descer um lance de degraus às custas das próprias pernas?Por uma razão simples: o exercício físico vai contra a natureza humana. Que outra explicação existiria para o fato de o sedentarismo ser praticamente universal entre os que conseguem ganhar a vida no conforto das cadeiras?A preguiça para movimentar o esqueleto não é privilégio de nossa espécie: nenhum animal adulto gasta energia à toa. No zoológico, leitor, você jamais encontrará uma onça dando um pique aeróbico, um gorila levantando peso, uma girafa galopando para melhorar a forma física. A escassez milenar de alimentos na natureza fez com que os animais adotassem a estratégia de reduzir o desperdício energético ao mínimo.A necessidade de poupar energia moldou o metabolismo de nossa espécie de maneira tal que toda caloria ingerida em excesso será armazenada sob a forma de gordura, defesa do organismo para enfrentar as agruras dos dias de jejuns prolongados que porventura possam ocorrer.Por causa dessas limitações biológicas, se você é daquelas pessoas que esperam a visita da disposição física para começar a fazer exercícios com regularidade, desista. Ela jamais virá. Disposição para sair da cama todos os dias, calçar o tênis e andar até o suor escorrer pelo rosto nenhum mortal tem.Encare a atividade física com disciplina militar ou esqueça-se dela. Na base do "quando der, eu faço", nunca dará.Falo por experiência própria. Sou corredor de distâncias longas há muitos anos. Às seis da manhã, chego no parque, abro a porta do carro e saio correndo. Não faço alongamento antes, como deveria, porque, se ficar parado, esticando os músculos, volto para a cama. Durante todo o percurso do primeiro quilômetro, meu cérebro é refém de um pensamento recorrente: não há o que justifique um homem passar por esse suplício.Daí em diante, as endorfinas liberadas na corrente sangüínea tornam o sofrimento mais suportável. Mas o exercício só fica bom, de fato, quando termina. Que sensação de paz e tranqüilidade! Que prazer traz a certeza de que posso passar o resto do dia sentado, sem o menor sentimento de culpa.Se eu perguntasse às pessoas daquela fila por que razão levam vidas sedentárias, todas apresentariam justificativas convincentes: excesso de trabalho, filhos que precisam ir para a escola, obrigações familiares, trânsito, falta de dinheiro, violência urbana.No passado, diante desses argumentos, eu ficava condoído e me calava. Os anos de profissão mudaram minha atitude, entretanto: escuto as explicações em silêncio, mas não me comovo com elas. O coração vira uma pedra de gelo. No final, quando meu interlocutor pergunta como poderia encontrar tempo para a atividade física regular, respondo:"Isso é problema seu."
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Rapidinha
Pesquisa rápida:
Por que quando caimos com alguma coisa na mão, sempre tentamos salvar a coisa e não o próprio corpo????
Um amiga foi categórica ao me contar seu tombo de joelhos. "Ainda bem que eu estava de bermudinha!!!! Já pensou no estrago que ia fazer no vestido de "casamento"??? Ah, o joelho já está sarando, já caiu a casquinha... E ainda consegui salvar os bem-casados!"
Eu, mesma, preparando uma festa surpresa, subindo as escadas apressada (é claro) com nada mais nada menos que o bolo, me estabaquei nos degraus, mas o bolo ficou intacto. Já minha coxa... ficou roxa por mais quinze dias.
Freud explica????!!!!!
Por que quando caimos com alguma coisa na mão, sempre tentamos salvar a coisa e não o próprio corpo????
Um amiga foi categórica ao me contar seu tombo de joelhos. "Ainda bem que eu estava de bermudinha!!!! Já pensou no estrago que ia fazer no vestido de "casamento"??? Ah, o joelho já está sarando, já caiu a casquinha... E ainda consegui salvar os bem-casados!"
Eu, mesma, preparando uma festa surpresa, subindo as escadas apressada (é claro) com nada mais nada menos que o bolo, me estabaquei nos degraus, mas o bolo ficou intacto. Já minha coxa... ficou roxa por mais quinze dias.
Freud explica????!!!!!
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